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Juíza que decretou a prisão de Gusttavo Lima e Deolane Bezerra acumula histórico de decisões polêmicas.

  • rodolfoalegria1
  • 24 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Nesta segunda-feira, 23 de setembro, a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, decretou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima. A mesma magistrada havia ordenado a prisão da influenciadora Deolane Bezerra no início de setembro. A juíza Andréa é conhecida por estar envolvida em casos polêmicos ao longo de sua carreira.


Em abril, ela decretou a prisão preventiva do jornalista Ricardo César do Vale Antunes, após ele desobedecer uma ordem judicial para remover uma denúncia contra um promotor. Esta decisão levou o Ministério Público a acusar a juíza de abuso de autoridade, e o caso foi levado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Posteriormente, a prisão do jornalista foi revogada por um desembargador, que considerou a decisão inicial sem fundamentação adequada.



Em 2013, a juíza esteve no centro de uma controvérsia enquanto atuava na Vara da Infância e Juventude de Olinda, ao conceder guarda provisória de uma criança a um casal estrangeiro e autorizar a emissão de passaporte para viagem internacional. Esse caso gerou suspeitas de interferência política e resultou em um depoimento na CPI da Câmara dos Deputados sobre tráfico de pessoas. Segundo a legislação, um casal estrangeiro não pode sair do país com uma criança apenas com guarda provisória, sendo necessário um processo de adoção.


Em 2014, a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB/PE) apresentou uma representação contra a juíza no CNJ, acusando-a de manipular a distribuição de processos criminais e emitir certidões falsas. A alegação era de que a distribuição deveria ocorrer por sorteio, e não de forma impositiva, como determinado pela juíza.


Em resposta às críticas, a juíza Andréa Calado da Cruz afirmou que, em seus 21 anos de magistratura, sempre atuou de forma independente e comprometida com a Constituição e as leis do país. Ela destacou que suas decisões podem desagradar aqueles que não respeitam o Estado de Direito, mas que seu compromisso com a justiça e a verdade permanece inabalável.


A recente decisão de prisão preventiva de Gusttavo Lima destacou a postura firme da juíza, que enfatizou que a riqueza não deve ser um escudo para a impunidade e que a justiça deve ser cega a condições financeiras, garantindo que ninguém escape de suas responsabilidades legais.

 
 
 

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